O brasileiro e o complexo do colchão ruim.

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É natural e quase obrigatório que o colchão seja um dos itens mais negligenciados da casa, aliás há de se falar das questões culturais em relação ao objeto de descanso noturno do brasileiro.

Desde o tempo da colonização, os colchões, eram de materiais orgânicos como palha; capim; algodão; pêlo animal ou penas.

Eis que muito tempo se passou, existem colchões de extrema qualidade, apenas com camadas de espuma certificada, de acordo com a preferência de conforto de cada um, mas a importância dada ao móvel mais usado continua sendo insatisfatória. Talvez seja cultural, ou uma questão de “prioridade invertida”.

Chamo de “prioridade invertida”, o fato de sempre darmos frente a mercadorias com custo benefício inferior ao do colchão como o celular, a televisão, o sofá, guarda-roupas ou até mesmo o carro, produtos estes com sua grande parcela de contribuição em nossas vidas, mas, por que o colchão não é lembrado antes do carro por exemplo?

O automóvel zero mais barato do país hoje custa R$ 68.190,00 e em média o brasileiro passa 32 dias do ano dentro do carro. Um bom colchão custa em média R$ 4.000,00 e passamos 112 dias do ano sobre o tão injustiçado móvel.

Agora pasmem, o brasileiro gasta em média, a bagatela de R$ 800,00. A cada 10 anos! Lhes apresento o complexo do colchão ruim.

Parece que o colchão necessariamente precisa ser de baixa qualidade, mas porquê? Economia? Desatenção? Ou o meu preferido, desinformação?

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O casal ou a pessoa, dormirá com toda certeza com a coluna na posição errada, sem os tratamentos antifúngicos, antialérgicos e antiácaros. Tendo uma noite de sono ruim ou insatisfatória, acumulando cansaço dia após dia, noite após noite, aumentando o nível de stress e deixando o corpo suscetível a problemas de coluna.

Será que o ser humano, no alto de sua vanglória e hipocrisia, leva em consideração o não aparecimento do colchão dentro de casa para dar-lhe menos atenção? Explico melhor: Televisão, sofá e geladeira, por exemplo, ícones da casa, sempre à mostra e em evidência, tendem a ser trocados 3x mais que o colchão.

Um bom colchão, feito com materiais de qualidade, densidade apropriada, e trocado no tempo certo, fornece ao usuário uma noite reparadora, preparatória para o dia seguinte, previne o envelhecimento precoce e auxilia na prevenção de problemas de coluna como hérnia de disco, bico de papagaio ou desvio na coluna.

Tudo bem servir ao seu dono, até o limite de sua capacidade. Cada aquisição deve ser pensada de acordo com o retorno e expectativa desejados.

Sobre seu colchão, revise, repense, quem sabe ele não precisa de um pouco mais de atenção, e mais, quem sabe antes de outros itens que podem esperar.

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